O gato borralheiro


Hoje em dia as meninas já estão tão avançadas e evoluídas que já podem ir de encontro a um príncipe e não ao contrário, então vamos a mais uma versão de contos.
Quem é dá minha época vai se lembrar da minha inspiração para este nome...um policial do seriado Chips rsrs

 

Poncherello- O gato borralheiro


 

Era uma vez um moço que se chamava Poncherello, ele era filho de um rico comerciante, mas seu pai morreu.

Então sua madrasta malvada tomou conta da casa que era dele, junto de seus dois filhos. Eles tinham tanta inveja dele que o faziam de empregado da casa.

Seu refúgio era o quarto no sótão da sua própria casa e seus únicos amigos eram os animais da floresta.  

Um belo dia foi anunciado que o Rei iria realizar um baile, para que a sua filha a princesa escolhesse um esposo (bem dias atuais né), dentre todos os moços do reino.

No convite o Rei ordenava que todos os homens solteiros do reino, deveriam comparecer ao Baile.

 A madrasta malvada sabia que Poncherello era o mais bonito da região, então disse que ele não poderia ir, pois não tinha uma roupa apropriada para a ocasião. Poncherello então costurou um traje com a ajuda de seus amigos da floresta.

Porém, a madrasta não queria que Poncherello comparecesse ao baile, pois sua beleza impediria que a princesa se interessasse por seus dois filhos. Sendo assim, ela e os filhos rasgaram o traje, dizendo que não tinham autorizado Poncherello a usar os retalhos que estavam no lixo. Fizeram isso de última hora, para impedir que a moço tivesse tempo para arrumar outro traje.

Muito triste, foi para seu quarto no sótão e ficou à janela, olhando para o Castelo na colina. Eis que apareceu um feiticeiro que se compadeceu com a situação e como num passe de mágica criou um lindo traje e também surgiu um lindo cavalo branco.  Antes de sair o feiticeiro avisou que deveria chegar antes da meia-noite, ou toda a mágica iria se desfazer aos olhos de todos.

Chegando a festa estava irreconhecível tanto que a madrasta e seus filhos não o reconheceram.

A princesa, logo o viu e o convidou para dançar e dançaram a noite inteira. Conversaram e riram perceberam que foram feitos um para o outro.

Quando o relógio badalou as doze batidas e um minuto, Poncherello teve de sair correndo pela escadaria. Foi quando deixou cair sua botina.

A princesa, muito preocupada por não saber o nome do moço ou como reencontrá-lo, pegou a botina e se encantou pelo cheirinho peculiar do seu amado e saiu em sua busca no reino e em outras cidades. Muitos moços disseram ser o dono da botina, mas os pés deles não tinham o cheirinho que ela sentia do seu amado.

Quando a princesa bateu à porta da casa de Poncherello, a madrasta trancou o moço no sótão e deixou apenas que seus dois filhos experimentassem a botina, mas nenhum tinha o cheirinho da botina do amado. Foi quando um ajudante da princesa viu que havia um moço na janela do sótão da casa.

Sob as ordens da princesa, a madrasta teve de deixar Poncherello descer. O moço, então experimentou a botina, mas antes mesmo que ele servisse em seus pés, a princesa já tinha reconhecido o cheiro do amado e dentro do seu coração a certeza de que havia reencontrado o amor de sua vida.

E foram felizes para sempre.

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