Parte 2- Plano educacional infalível


O que meus pais sonharam para mim era uma carreira executiva, que eu viajasse pelo mundo e aproveitasse bastante.

Mas o que acabei me tornando dona de casa, amélia mesmo e quem me conhece sabe que me orgulho disso!
Notinha: Sabe que existe um movimento de retorno das mulheres para casa, são executivas mulheres bem sucedidas, que agora estão voltando para casa para ficar com os filhos e principalmente sem culpa. Olha esta matéria que legal...
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR77727-6014,00.html
Depois de alguns anos de relacionamento e com bastante tempo “ocioso”, porque sabe... dona de casa não faz nada mesmo rsrsr

A vontade de ter um filho foi crescendo, mas tive que plantar a custa de muita conversa o desejo no meu marido, um homem bonito solteirão convicto. Já foi difícil de querer casar quem dirá ter um filho.

Vários foram os empecilhos, mas a falta de segurança financeira parecia ser a maior, mas com jeitinho consegui convencê-lo que onde come um, come três e tal (balela né ...se fosse só a comida, tem vestuário, educação e etc).

Mas conforme ia vencendo a resistência dele mais eu ia prestando atenção nas crianças, nas famílias e fui tirando minhas conclusões do que era certo e como eu gostaria de criar meu filho, li bastante e perguntadora que só ...rsrsrs tinha uma metralhadora de questões para disparar para os pais que admirava e assim fui  criando na minha cabeça o meu filho tão desejado.

Fiquei grávida e tudo passou muito rápido quase não aproveitei  também com reforma, casa bagunçada, acidentes domésticos... enfim só acalmei quando o meu “príncipe herdeiro” chegou, no fundo herdeiro de nada a não ser de boas intenções e amor que é o que posso oferecer para ele até hoje!
Quando fiquei sozinha com ele que pude colocar em prática todo o meu “planejamento” de a “super -mãe”, mas no comecinho mesmo  só foi cansaço e choro.  Até que por encantamento o choro cedeu e já tinha se passado mais três meses...
Ai aproveitei ...e muito!!!
Nossos momentos foram regados a muita shantala, conversas, muitos risos situações engraçadas e cada momento era um flash!
 
Engraçado que conforme a criança vai crescendo a quantidade de click vai diminuindo, agora é ele que me pede para tirar foto quando faz algo novo para mostrar para papai.
 Isso fui eu quem ensinou rsrsrs . Ele como um artista repetia o que tinha feito e às vezes melhor só para o papai ver e falar: Que lindo isso!!
E o meu filho ficava todo orgulhoso do seu feito.
O problema é que ascendi a alma virginiana dele de perfeição rsrsrs ele repetia várias vezes a mesma coisa até achar que estava bom para gravar e mostrar para o papai, tanto que começou a andar um pouco antes de completar um aninho, mas quem disse que mostrou isso para o pai e para as outras pessoas, preferiu engatinhar (isso era  divertido de ver ...ele não engatinhou como os outros bebês ele punha uma perna esticada para frente para ir mais rápido aí algumas vezes eu fingia que não estava olhando e via ele se levantar e apoiar-se na parede e falar sozinho ria e andava apoiado para lá e para cá, mas parece que ele sentia quando eu pegava a máquina e se jogava no chão e eu falava: vai filho a mamãe vai gravar e ele balançava a cabeça e dizia que não)
Metade do meu “plano educacional” já coloquei em andamento e agora com cinco anos já pode demonstrar com mais facilidade seus erros e acertos, mas sempre procurando acertar mais e errar menos. Uma coisa eu aprendi neste tempo que estamos juntos a respeitar a hora e o tempo dele.
Sempre converso com ele sem rodeios e procuro não deixa-lo sem resposta , quando não sei procuramos juntos, assim ele entende que precisamos ter humildade para aprender o que não sabemos, que pai e mãe não são donos da verdade e que não sabemos de tudo!
O pessoal da família chegava a brincar quando ele era menor que o meu filho é tão certinho que ele não pediria simplesmente um pão, ele falaria assim:
Pode me passar um pão francês de 60 gramas rsrsrsrs, pois nunca usei com ele diminutivos e nunca conversei com ele com voz de criança, então desde muito cedo ele pronunciava as palavras corretamente.
Posso me orgulhar...também não sei por quanto tempo, que meu filho odeia refrigerente e que conheceu chocolate com um aninho(uma prima querida deu a ele na festinha dele), mas isso o papai também o viciou (eu falo que pode, não muito e nem toda hora) e chiclete ele conheceu agora com 5 anos.
Bom, a parte nutritiva do meu plano está indo bem rsrsrs pelo menos eu acho!!!
Aqui vou partilhando com vocês meu " plano infalível" hahaha como sou pretensiosa, que o meu filho não nos ouça!
Até a próxima

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