De volta às aulas...
Olá Pessoal!
Já estavam com saudades dos post da nossa colunista Dalila?
Eu estava e muito!!!!
Hoje ela vai falar um pouquinho sobre as férias e também sobre a escola que o Pedrinho estuda!
Fiquei com uma duvida sobre o que ela achava sobre escolas especiais....vejam o que ela disse:
"No caso dele, sou contra. O nivel de comprometimento dele pelo autismo é muito leve. Mas penso que níveis mais elevados de comprometimento merecem uma atenção mais específica, que a escola regular ainda não está preparada para oferecer"
Mas ela tem razão a acolhida dele pela escola que esta é linda, emocionante de ver!!!
Olá!!!
Como foi o período de festas de
vocês? E as férias?
Por aqui, apesar do estresse do
moleque e da agitação natural das viagens em família, foi tudo bem!!!!

Então vou contar tudinho, desde
o início.
Antes de receber o diagnóstico,
quando eu ainda estava no período de suspeita, Pedrinho entrou de férias da
creche. Nesse período ele simplesmente parou de dormir e passava as noites em
claro; sua irmãzinha tinha apenas 2 meses e essa mãe que vos fala estava em
frangalhos (somando os cuidados de um menino de dois anos aos cuidados de uma
bebê de dois meses, em casa em tempo integral, sem babá nem empregada e com
marido viajando). Procurei o pediatra e ele receitou um calmante. Como eu não
tinha outra opção, dei-lhe o calmante por uma semana até estabilizar os ânimos
e os horários de dormir.
Voltei ao pediatra e lhe disse
que não daria mais calmante a Pedrinho e lhe pedi uma alternativa, ele pediu
que o inscrevesse em alguma atividade para que gastasse energia. Como não tinha
NENHUMA atividade que recebesse crianças com menos de 3 anos, achei por bem
matricular o moleque na escola.
Como ainda não tínhamos
diagnóstico o matriculamos numa escola regular. Ele não dizia uma palavra
sequer, ainda usava fraldas em tempo integral e, apesar de não interagir com
outras crianças, não se incomodava com a presença delas. Se adaptou bem ao
ambiente escolar e 3 meses depois recebemos o diagnóstico (a médica não fechou
o diagnóstico inicial).
Informei que o levamos numa
médica e que ela ressaltou algumas características específicas dele que
precisavam ser estimuladas e exploradas. A escola se empenhou e pouco tempo
depois Pedrinho começou a demonstrar interesse em interagir com as pessoas
através de atividades de imitação. No segundo ano na escola o desenvolvimento
dele foi espetacular!

Além disso, desenvolveu bem a
questão de demonstrar afetividade: já não resiste tanto ao toque, cumprimenta
as pessoas com abraços e se despede com beijos, também já pede desculpas quando percebe que fez algo que não
deveria.
No dia mundial do autismo nós
levamos um panfletinho com os “sintomas” de autismo para colocar nas agendas e
a escola pintou um mural para lembrar a data.
Nunca, em momento algum, percebi
qualquer atitude discriminativa com meu filho ou em relação à sua condição. Ele
é contemplado em todas as atividades realizadas e nunca foi pressionado a
participar de atividades em que não se sentiu à vontade, mas sempre estimulado
a ir além de suas limitações.
Confesso que muitas vezes fico
temerosa imaginando como será quando chegar a hora de partir para uma nova
escola (pois esta escola tem maternal até o 1° ano fundamental). Por outro
lado, acabo ficando muito tranquila e esperançosa de que quando esse momento
chegar ele estará pronto!
Como mãe, me sinto imensamente
sortuda! Todos os dias a gente se depara com notícias absurdas de descaso e
discriminação com crianças portadoras de autismo e de outras deficiências
principalmente por parte de quem deveria promover a inclusão e a igualdade. O
preconceito e discriminação ainda fazem parte da realidade de muita gente por
aí, seja por falta de informação, seja por falta de educação. Por isso é nosso
dever levar o autismo (e demais deficiências) a todos os indivíduos e fazer
toda a sociedade conhecer, reconhecer e entender que todo cidadão precisa de
respeito!
Beijos
Dalila
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Retirada do Face pessoal da Mãe do Pedrinho |
Beijos
Dalila
Ver nossos filhos enfim interagindo com as crianças é algo que nos faz bem, não é mesmo? Fico feliz por tudo ter dado certo por aí
ResponderExcluirBeijos
Obrigada em meu nome e da nossa Colunista Dalila. Bjs
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