Como posso ajudar meus filhos a serem mais determinados? Eis a questão!
Oi galerinha do bem!
Ontem tive uma surpresa ao receber o texto do mês da minha colunista em Educação Prof.Nilva.
Pra quem não sabe rsrsrs, a conheci por que ela já era minha leitora e pra minha surpresa e alegria continua sendo!!!!!
Pois é ela leu meu texto aflito de mãe inexperiente e ansiosa rsrsrs sobre determinação e como estou tentando ensinar isso ao meu filho.
Foi um texto bastante lido por aqui e ela me deu um tapa na cara com luva de pelica rsrsrs na sua reflexão sobre o tema este mês!
Sim professora sei que preciso dar um tempo para ver o meu fruto crescendo e se desenvolvendo...mas é que às vezes é tão difícil =/, mas obrigada por me lembrar e clarear meus pensamentos conturbados de mãe de primeira viagem.
Um abraço! Muito obrigada!
Ontem tive uma surpresa ao receber o texto do mês da minha colunista em Educação Prof.Nilva.
Pra quem não sabe rsrsrs, a conheci por que ela já era minha leitora e pra minha surpresa e alegria continua sendo!!!!!
Pois é ela leu meu texto aflito de mãe inexperiente e ansiosa rsrsrs sobre determinação e como estou tentando ensinar isso ao meu filho.
Foi um texto bastante lido por aqui e ela me deu um tapa na cara com luva de pelica rsrsrs na sua reflexão sobre o tema este mês!
Sim professora sei que preciso dar um tempo para ver o meu fruto crescendo e se desenvolvendo...mas é que às vezes é tão difícil =/, mas obrigada por me lembrar e clarear meus pensamentos conturbados de mãe de primeira viagem.
Imagens retiradas do google |
Como posso ajudar meus filhos a serem mais determinados? Eis a questão!
Professora, durante leituras no blog Mãe de moleque faz uma
retrospectiva, relembrando seus filhos, e fala do brilho de uns e do
descompromisso dos outros e também da contribuição da genética e do meio
ambiente na formação.
A questão da “determinação”, dentre tantas características
psicológicas, vem causando preocupação para muitas mães; uma vez que, a cada
dia, segundo elas, “o que tenho visto hoje são crianças e jovens pouco determinados,
incluindo o meu filho e por isso comecei a me indagar... como eu posso
ajudá-lo?” “O que reina por aqui é a preguiça”, “mesmo sendo muito inteligente
ele não é muito proativo”, “quando joga se perde logo vem o choro”, “somente é
determinado com coisas de seu interesse, um assunto do qual queira dominar, ler,
etc. ” “Ainda bem que não estou sozinha, achei que estava vendo pelo em ovos,
parece que vai, mas não vai...tenho receio de como isso vai ficar na
adolescência...mas sei tbe que muitas coisas vêm com a maturidade. O difícil
disso é esperar por mudanças...porque plantar tenho certeza que eu e vc
plantamos”.
Durante as leituras que fiz no blog “Mãe de Moleque”, pude
fazer uma retrospectiva, lembrando também dos meus filhos, quando eram crianças.
Embora, sejam de outra geração, apresentavam características próprias de
crianças e não eram tão diferentes dos filhos de vocês. Hoje, são adultos responsáveis
e bem determinados. Quando eram crianças tinham bom comportamento e muita
dedicação aos estudos. Sempre, os orientávamos e estimulávamos a se empenharem
e manterem uma atitude mais positiva e assertiva, possível, tanto no lar quanto
na escola, através do zelo pela rotina diária, como: boa disciplina, boa educação
com as pessoas, assiduidade e pontualidade, boa participação nas aulas e no
desenvolvimento das tarefas e estudos em casa, boas notas, etc. Eles tinham uma
rotina a cumprir, diariamente, em prol do que queriam conquistar. Se fossem
boas notas, estudavam. Se fosse um concurso, preparação. Se fosse um futebol,
treino. Assim, como os de vocês fazem, eu tenho certeza.
É importante que os pais tenham essa atenção e dedicação
para com os filhotes para que eles sejam estimulados a segui-los com
determinação. Com a entrada e permanência deles, na instituição escolar, mais
ainda. Porque é na escola que eles começarão a ter suas primeiras e maiores responsabilidades
com eles próprios e com as outras pessoas. É nesta fase que começarão a cumprir
horários, a terem uma obrigação todos os dias: ir à escola/fazer
tarefas/estudar/pesquisar, etc. Tudo isso por um objetivo a ser conquistado. É
nesta fase que darão início as primeiras interações com as pessoas que talvez
vocês não conheçam; de culturas e hábitos diferentes. Onde eles conhecerão
outros valores que serão confrontados com os seus, como: outra religião, outro
estilo de vida, etc; uma vez que, todo ser humano, sempre, está à procura de
novidades, à procura da sua identidade e de pontos de referência que mais se
identifiquem com ele mesmo. É como disse o Sr. Valdir Bundchen, pai de Gisele
Bundchen, em uma entrevista - “Quando você tem um filho pequeno, até os sete
anos, você tem que colocar o casaco nele. Dos 7 aos 14, você amarra o
casaco na cintura e diz: ‘Se esfriar, você usa’. Depois dos 14, você diz: ‘Olha
como está o tempo e vê o que você precisa levar”. Ou talvez nem estejamos perto
para orientá-lo. “A vida é assim, é com a construção dos valores da criança
desde cedo, pelo que ela vê, sente e vivencia que seguirá dali em diante, todas
as experiências futuras terão como referência a educação recebida”. Por isso
esta frase é tão citada - ”Educação vem de berço”.
E, segundo Lizia Nagell, coordenadora pedagógica de uma
instituição de ensino, um dos grandes problemas dessa geração “é a falta de
compromisso, ou seja, “o descompromisso para com o outro”. “O outro não é visto
com respeito e consideração. Pode até ser tolerado, mas não respeitado. O
‘outro’ podem ser os pais que fazem um enorme sacrifício, por exemplo, pagar o
colégio ou comprar-lhes um objeto do desejo dos filhos. O ‘outro’ pode ser a professora que cada vez
mais é ignorada e desrespeitada na sua função em sala de aula. A professora
perdeu a autoridade e a escola perdeu a aura de instituição sagrada. “Além da
indiferença de muitos alunos para com a própria escola, falta-lhes interesse
para ler e estudar os assuntos programados, muitas vezes ministrados pela
professora sem a devida conexão com os acontecimentos do mundo real.” Exemplos
não faltam. Conheço bem do que ela está falando. Trabalhei quase 30 anos, e
ocupei cargos de diretora, coordenadora e professora escolar. Quando trabalhava
ficava horrorizada e indignada com a atitude de alguns alunos e também de
professores, perante as outras pessoas. Muitos alunos, que ficavam responsáveis
para fazer algo em uma atividade, começavam, de repente, desistiam sem ao menos
avisar para o professor ou coordenador. Não
davam a mínima importância, não tinham a menor responsabilidade; às vezes, na
hora de começar um evento, eles desistiam. Às vezes, era numa peça de teatro ou
em um desfile, que não tinha como outro substituí-lo, naquele momento, de
última hora. Havia também professores do mesmo jeito, que afirmavam que iam nos
ajudar em algum projeto, que já havíamos anunciado aos pais e alunos em reunião;
no outro dia, um ou mais faltavam, queriam desistir do projeto. “Falavam uma
coisa hoje, amanhã falavam outra”.
Mas observando uma e outra pessoa, no dia a dia, podemos
constatar que enquanto algumas pessoas têm uma imensa energia/boas expectativas
e uma positividade que parece não acabar nunca, além do óbvio destino claro e
definido do que querem nos estudos, no trabalho, nos negócios ou em qualquer
outra coisa desejada; outras não têm ideias claras do que querem; não se
deslumbram e não se interessam por quase nada.
Não se arriscam. Não têm prazer pelo que faz. Não são persistentes. Desistem
facilmente das coisas; um pequeno obstáculo já é motivo para desistirem. Não
têm compromisso consigo mesmas, e quando não têm nem com elas próprias, vão ter
com as outras pessoas? Porque, primeiramente, devemos fazer o compromisso
conosco mesmo. “Estou disposto (a) a lutar por tal coisa que eu desejo?”. Vou
até o fim? Se fiz tal compromisso, preciso estar disposto a cumprir tais metas,
para que eu possa atingir tal objetivo. É importante mostrar/inspirar isso para
os filhos. E o exemplo dos pais é fundamental. Precisamos muitas vezes vigiar e
policiar os nossos atos. Todos nós temos o direito de redefinir metas, para
mais ou para menos, caso tenhamos dificuldades. Se por acaso, percebemos que
não é bem aquilo que queríamos, podemos refazer as metas e colocar nossas
aspirações, daquele momento, mas estar sempre mudando/desistindo não fica
bem.
Imagem retirada do google |
É notório que grande parte do nosso “eu” pertença à genética
de nossos pais - 50% ou mais das características de nossos filhos foram
transferidas de nossas estruturas biológicas, bem antes mesmo deles nascerem; a
outra parte - 50% - está sujeita ao meio ambiente - à qualidade dos estímulos e
condições favoráveis ou não que apresentemos desde a primeira infância. O ambiente
e a cultura em que uma criança é criada contribuem para o desenvolvimento pleno
da sua personalidade e inteligência, podendo mesmo originar ou impedir a
formação de determinadas características e até mesmo doenças. Essas influências
- sejam dos pais e do meio - escola, religião, círculo de amigos (pares),
televisão, novas mídias (internet) e evolução dos tempos ou outros agentes
próximos - vão levando a criança a desenvolver sua formação e sua inteligência
emocional. Isso é o óbvio. “Todo mundo sabe”. Vocês podem me dizer. No entanto,
segundo Antônio Damásio, neurologista português, professor da Universidade de
Iowa, nos Estados Unidos, grande estudioso da mente humana, embora, o meio rico
em que vivemos, atualmente, leve o nosso cérebro a ter uma agilidade maior; a
tecnologia permita que as pessoas tenham acesso a maior volume de informações;
isso não é tudo, pois pode inibir a capacidade de decisão e de imaginação. “É
preciso que aprendamos a lidar com as novidades para que elas sejam bem
aproveitadas”.
Desse modo, mães, em parte, vocês podem ajudar muito seus
filhos a serem mais determinados. E, ainda, podem ficar tranquilas; apesar da
hereditariedade e do meio, muitas vezes, fugirem do nosso controle; podemos
observar que, com o passar dos anos, é natural ocorrerem algumas mudanças de
opiniões, de gostos ou de objetivos em todos nós. Normalmente, a pessoa muda a
forma de pensar a cada experiência nova. Mudamos com a idade, com a própria
vida, com a própria evolução das coisas, e principalmente com a prática (erros
e acertos) das coisas. Os erros servem de lições. Não é à toa que o índio deixa
o filho queimar o dedo para que o mesmo não o ponha mais no fogo. O crescimento
é um processo de experimentação - de tentativas, de acertos e de erros. Através
das nossas experiências pessoais, das nossas apreciações, das nossas
iniciativas/técnicas “com” ou “sem” o resultado esperado, vamos aprendendo/ formando
opiniões, tendo maiores conhecimentos do que é certo ou errado. Isso sem mesmo
sermos influenciados pelos interesses do adulto e da vida do adulto. É natural,
como disse Jean Jacques Rousseau, grande pensador.
Sendo assim, errando e acertando aqui e ali, vamos tendo
respostas/ tirando “as provas reais” das coisas. Vamos aprendendo. Mas tudo
depende de como a nossa mente absorve essas informações e estímulos. Portanto,
mães, depois de tudo que já foi falado, sempre o óbvio, nada que vocês, ainda,
não saibam, vai lhes uma dica bem especial. Exijam dos filhos, mas não
exagerem; o perfeccionismo desmedido, as expectativas elevadas e a comparação
social são contratempos que, somente, os deixarão numa situação de
incapacidade, medo, mal-estar e ansiedade, segundo professor Damásio. Ofereçam-lhes um ambiente de carinho,
liberdade e de diálogo permanente. Desse jeito, vocês, os farão mais
autoconfiantes, independentes, e, consequentemente, mais capazes, mais
proativos e determinados. Lembrem, ainda, que o mais importante é fazê-los
homens e mulheres felizes.
E até a próxima!
Professora Nilva
Verdade nunca parei para pensar dessa maneira
ResponderExcluirtemos que ensina determinação aos nossos
filhos, até algumas vezes venho ensinando a
Isa a nunca desistir dos seus sonhos
e ir busca-los mas pelo visto venho errando
mais entre erro e acerto vamos chegando lá
por filhos mais determinados
Linda Sexta!!
beijokas da Nanda
Mamãe de Duas
Oi Nanda que bom que pelo menos tentamos e em erros e acertos com certeza chegaremos ao bem comum que é ver eles crescendo, aprendendo a serem determinados e confiantes né?
ExcluirBeijos
Linda semana pra ti tbe <3