A vida é uma troca constante...ensine isso ao seu filho


Oi gente boa!
Saudades dos textos da nossa colunista em educação Professora Nilva?
Eu também =)
E hj é vem com mais um texto daqueles pra pensar e agir!
Bjs

A VIDA É UMA TROCA CONSTANTE

Ensine isso para seu filho



Se fizermos uma análise mais introspectiva da vida humana, podemos observar que depois de certa idade, embora, pais e professores - família e escola- tenham unido para educar, desde a infância, os valores e as atitudes essenciais para a vida, ensinando a necessidade de obedecer às regras, o cumprimento com os próprios deveres, a importância da veracidade e da honestidade, o respeito pelo próximo, a gratidão pelos bens recebidos e o sentido da verdadeira justiça, etc; ainda, assim, há muito que ensinar e aprender.



É importante nos conscientizar e também passar isso para as crianças, que muitas coisas em nossa vida só serão completadas se houver influência mútua/interação constante entre mim e outras pessoas - famílias, colegas de escola ou de trabalho e amigos. Que preciso saber agir com afabilidade, gentileza e solidariedade, além de certa empatia/ graça/carisma pessoal para haver “troca” constante, uma vez que, nada vem de graça. Nada surge por acaso. Até para mantermos um/uma amigo/amiga, é importante sabermos cativar - a amizade é troca, é compartilhar, e não somente uma via de mão única. É preciso saber ceder, abrir mão de algo para o outro, dar um pouco de si para poder receber.



E para os filhos ganharem a confiança das pessoas, serem mais sociáveis, é preciso que  vivamos em perfeita harmonia com o próximo, lembrando que somos exemplos. Tudo em nossa vida é reflexo do que estamos conectando. Se quisermos ser amados, precisamos dar mais amor; mostrando que cuidar dos outros é uma prioridade – cuidando com carinho da esposa/esposo, irmãos, pais e avós que podem estar velhinhos. Dando oportunidades às crianças para a prática de carinho e gratidão - ensinando a agradecer àqueles que contribuem conosco, tanto nas coisas grandes quanto nas pequenas. Expandindo o círculo de preocupação do seu filho - certificando-se de que seus filhos são simpáticos e gratos com todas as pessoas que convivem, dentro e fora de casa, tais como funcionárias do lar, motoristas de ônibus, professores e auxiliares de serviços gerais, etc. “É dando que se recebe”. Se desejamos que as pessoas sejam  mais tolerantes conosco, precisamos ser mais compreensivos. “É perdoando que serás perdoado”. Assim, tanto no plano pessoal/familiar quanto no profissional, só há troca quando existe consonância entre duas ou mais pessoas.



Assim, simplesmente: se você compartilha mensagens com seus amigos, receberá de volta outras mensagens. Se sua amiga lembrou-se do seu aniversário, você fará o possível para não se esquecer do dela. Se você trata bem as pessoas, será bem tratada. Se você cumprimenta as pessoas com um sorriso e um forte aperto de mãos, será assim cumprimentado. Se você convida amigos para um jantar em sua casa, será convidada para jantares. “Gentileza gera gentileza”. Para receber ajudar precisa estar disposto a ajudar as pessoas. É importante poder contar com a ajuda do outro, se precisar; e independentemente do que sejamos, podemos precisar.





Não é à toa que a solidariedade, nas redes sociais, vem expandindo, inspirando mulheres/mães, principalmente, a não criarem seus filhos de forma isolada, mas buscando orientação ou simplesmente uma palavra de conforto, sempre, através do compartilhamento de erros e acertos, das angústias divididas, da troca de experiências, etc. Todas de uma forma ou de outra se ajudam, mutuamente, sem exigir nada em troca, mas ganhando sempre.  Isso fica claro nos blogs de mães que conheço como o de “Mãe de moleque”, por exemplo, que está fazendo neste mês três anos de atuação.  Aproveitando, parabenizo à produtora do blog(obrigada este parabéns é nosso a senhora faz parte disso e me faz crescer como mãe também com tantos toques e sabedoria ), Elaine Rizzo e a todas às mães que, de uma forma ou de outra, fazem parte desta rede de contatos. Mães que vêm tornando a maternidade delas e de outras bem mais leves, pois permitem que sentimentos, receios e desejos – experiências sejam divididas com outras mães que já viveram - como eu que já sou avó; que estão vivendo, como Elaine e outras, ou que, ainda, irão viver momentos semelhantes. Indiferente de idade, poder trocar experiências com outras mães sempre é muito importante. As trocas de experiências, segundo a psicóloga Josiane Costa Espanton, “geram um impacto direto nos comportamentos das mães, pois desmistificam pensamentos como “eu não sou uma boa mãe”, “nunca acerto com nada que faço”, “eu sou um fracasso”. O intercambio de experiências fortalece as mães mutuamente, além de favorecer a solidariedade e a empatia”.



Assim, as mães interagem e se solidarizam. Que é muito bom!! Ah! Se no meu tempo eu tivesse tido essa oportunidade, teria errado menos. O caminho é o diálogo. “Sempre foi”, para reconhecer, certificar, avaliar e educar da melhor forma, possível. Pois educamos não da forma ideal, não da forma que a nossa mãe nos criou, não da forma que a moça/a blogueira cria, mas do jeito que cada mãe acredita que “esteja certo” e é possível. Educar não é fácil. “Sabemos educar muito bem os filhos dos outros”. “Ah! Se fosse comigo eu faria assim...”, “Eu falava sério”, “Eu poria de castigo”, “Eu o incentivava a comer mais verduras e tal”, “Eu era mais rígida”. “Faria isso e aquilo”.  Mas quando é o filho da gente, o sentimento fala mais alto, e “ele me vence pelo cansaço”.



Em fim, neste espaço complexo, não há “supermulheres com superpoderes”, estão todas no mesmo barco, todas podem ensinar e também aprender. A maioria, assim eu acredito, e me incluo neste espaço, embora, vivamos preocupadas com o que de fato é melhor para nossos filhos, para nossa família e para nós próprias; sabemos que não conseguiremos ser a melhor mãe do mundo, mas, com certeza, somos a melhor mãe que conseguimos ser. Mãe que é gente, que também erra. Que não consegue ser perfeita o tempo todo. Mas que reconhece que pode melhorar. É importante reconhecermos nossas falhas e pedir ajuda se for o caso. Esconder o erro é pior. Para os nossos filhos nos respeitarem e confiarem em nós, é preciso que reconheçamos que não somos perfeitos. Errou, peça desculpa. “Filhos aprendem com os exemplos dos pais e uma lição sobre como admitir o próprio erro vale muito, muito, na sua história como mãe”. (Adília Belotti e Drica Arantes , especial para o iG São Paulo | 22/04/2013)

Abraços

2 comentários:

  1. Excelente texto, fez refletir e repensar se estou vivenciando e ensinando na prática os valores que eu quero que eles tenham! Muito, muito bom! Obrigada pela reflexão!
    Beijos
    www.mamaeaprendiz.com

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