O marido que tenho e o que pedi para Deus...

 
Oi gente,
 
Conversando com a nossa colunista, percebemos a necessidade de mais textos sobre relacionamentos, família e afins.
 
Então a professora Nilva, escreveu este texto com o intuíto de provocar reflexão dos casais, esperamos que gostem.
 
Grande Beijo!
 
 

Conviver não é fácil. É preciso saber "relevar" muita coisa – cada um respeitando o outro, aceitando - o como é, perdoando-o. Sabendo falar e silenciar na hora certa. Procurando não entrar em atrito, pois, se começar a brigar, habitua e não para mais. Mesmo entre a família - pais e filhos, irmãos, que foram criados praticamente juntos, debaixo do mesmo teto, tendo os mesmos hábitos... comendo no mesmo prato e bebendo da mesma bebida...que têm, muitas vezes, até a mesma personalidade, é importante cada um saber se policiar e zelar pela boa convivência.

Nilva Colunista Blog Mãe de moleque
Agora, imagine um casal, que embora tenha sido unido pelo amor ou pela paixão, foram criados e educados diferentemente... Muitos namoram três meses e já se unem em matrimônio ou se juntam. Para mim é a mesma coisa. Enquanto está na fase do namoro tudo é meio fantasioso, passeios, abraços, beijos apaixonados, elogios..., tanto os jovens quanto as jovens fazem tudo para agradar um ao outro e viver em paz; moram ainda na casa dos pais - a mamãe faz a comida, lava a roupa, entrega tudo prontinho; o papai paga o aluguel e sustenta a casa e a família. O casal releva uma coisa aqui outra ali, mas depois que passa para "a vida real" a coisa muda. "A mulher precisa cuidar da casa e o homem deve trabalhar para sustentar a família e o lar". Essa é a ideia clássica que ainda prevalece em muitos lares brasileiros. E se a mulher trabalha fora a coisa complica, sua jornada de 8 horas passa para 12horas ou mais, com os afazeres domésticos.

Depois que chega o primeiro filho, então, as coisas pioram. A mãe reclama – só eu acordo no meio da noite para lhe dar de mamar, trocar fraldas, dar lhe o banho...fico o dia todo com ele e você ? Se alguém precisa parar de trabalhar, quem para é a mulher ou quem ganha menos. Esta ainda é a ordem das coisas. Ele vai trabalhar fora. E a mulher fica em casa com a incumbência de educar e cuidar dos filhos, e, ainda, de recebê-lo, sempre, com um sorriso caloroso e uma boa refeição, mostrando satisfeita e desejo em agradá-lo e ouvi-lo. Assim, deve ser recebido o maridão em casa para sentir que chegou num lugar de descanso...deitar no sofá para ler o jornal ou assistir o seu programa favorito. Não devendo incomodá-lo e nem reclamar caso ele se atrasar...
 

Ela já não tem muito tempo para ela, e ele e ela já não tem tempo para os dois. Mas mesmo assim, ela deve esperá-lo para o almoço ou no final da tarde bem perfumada, bonita e feliz – "não despenteada, sem se arrumar, horrorosa, com aquele pijama de sempre e os pés enfiados nuns chinelos horríveis que não troca faz uns cinco anos, arrastando-se pelos corredores, cansada..." de cara feia com um filho no colo e o outro chorando porque a mamãe irritou-se também com ele... Com uma porção de brinquedos esparramados pela casa, parecendo mais um parque infantil numa tarde de festa de crianças da escola pública, e o almoço, ainda, para fazer... o tempo passou rápido... filhos.... facebook ... whatsapp...

imagens retiradas da internet
Muitas mulheres tiveram a sorte de casar com uns "santos", homens que gostam de cozinhar e de cuidar dos filhos. Fazem tudo, até levantam no meio da noite para prepararem a mamadeira. Dão remédios, ensinam tarefas para os filhos, fazem papinhas...Desde o começo, foram preparados/moldados pelas esposas para serem maridos educados e pais brilhantes. São verdadeiros "cordeirinhos", como são chamados pelas más línguas dos mais machistas. Conheço muito deles. Então as mulheres não sofrem sozinhas. Assim é bom. Bom é o jeito de falar. É ótimo! Quem não teve e não tem um marido, assim, só lhe resta ficar com uma pontinha de cobiça. As mulheres "parecem rainhas" - são muito respeitadas. Souberam lidar com os rapazes, desde o início, para colocá-los do jeito que querem e precisam para serem pais e maridos mais presentes e companheiros.

Assim, os dois não se cansam. É o modelo de marido que eu pedi para Deus. Cada um, principalmente ele, sabendo usar bem o manual de uma boa convivência – não deixando a rotina tirar o brilho da vida – sendo muito educados, com mensagens, beijos, fazendo as refeições juntos, assistindo um bom filme, fazendo o prato que "ela" mais gosta, saindo para jantar fora, dando presentes caros, viajando... Como dizem - manter a conquista requer sacrifícios, esforços e gastos.
 
Assim, quem não gosta? Um relacionamento é como um pomar... precisa de cuidados... uma boa semente...regando sempre, tendo muito zelo para que as ervas daninhas e insetos não ameaçam o ambiente...Assim...Com um pouco de criatividade, compromisso e responsabilidade tem tudo para produzir bons frutos, e, ainda, mais prazer...Isso não vale apenas para os jovens , mas para todos.
imagens retiradas da internet
 
 
Beijos


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