Por que dia da mulher é todo dia, então ...
Oi pessoal,
Mais um texto incrível da nossa colunista
Parabéns a todas mulheres...o nosso dia são todos os dias!!!
Ao longo da existência humana, a história tem
registrado passagens recheadas de privações, proibições e discriminações às
mulheres. A cultura machista, que prevalece até hoje, infelizmente, nos dá uma
ideia de como era. A maioria tinha uma vida que era uma verdadeira
escravidão. Não podia escolher nem o próprio marido. Era bastante subjugada às
vontades dos homens. Quando criança e jovens aos pais, e depois aos maridos.
Tinha um papel coadjuvante, “considerado inferior à ideologia da época, no
seio familiar, que se resumia a procriação, educação dos filhos e a
administração do lar; cabendo, apenas, ao marido a manutenção da casa e da
família.
Mais um texto incrível da nossa colunista
Parabéns a todas mulheres...o nosso dia são todos os dias!!!
Diário da mulher moderna

Atualmente, a sua liberdade e autonomia vêm crescendo dia
após dia, em todas as áreas, mas ainda há muito que conquistar. Estamos apenas
no começo de uma longa história, de tantas dificuldades cotidianas, que para
rompê-las muitas mulheres são obrigadas a abrir mão até da própria educação dos
filhos a terceiros, e ir à busca de trabalho fora do lar. Não têm outra opção,
infelizmente. A única saída é cada uma ir à luta, do jeito que pode, para ter
uma vida melhor para si mesma e para a família. Começam, assumindo o comando da
casa, dos negócios e da família, até conseguirem trabalhar em empresas. Algumas
galgam cargos de chefia em grandes empresas, e até, na nação brasileira. Bem ou
mal, por parte de algumas delas, é um espaço que era administrado, somente, por
homens. Com o tempo, também, foram surgindo necessidades diferentes, e a mulher
– mãe, esposa ou não - começou a se preparar melhor, conquistar o seu espaço.
Começou também a educar as novas gerações, filhas e filhos, de forma diferente;
ensinando, desde pequenos, a exercerem a cidadania, onde homens e mulheres
tenham direitos, deveres e oportunidades iguais. Hoje, muitas podem até
comemorar, têm encargos quase iguais aos dos homens, embora, algumas ganhem
menos. Mas têm um pouco mais de autonomia, do que outrora. Têm sua renda
própria, têm independência, podem ajudar a complementar a renda familiar para
ter melhor qualidade de vida, e o direito a uma aposentadoria, no futuro.
No entanto, ao ingressarem no mercado de trabalho e passarem
a adquirir responsabilidades cada vez maiores; elas se sentem cansadas, veem
suas funções triplicadas; uma vez que, não se escapa
das tarefas que suas avós
e mães, sempre, executaram, ao longo dos anos, como a de ser mãe, esposa e dona
de casa. E, de repente, aquilo que buscaram com tanto sacrifício, tantos sonhos,
tantos estudos; que a princípio parecia lhes dar prazer, pela realização
pessoal ou até familiar, está sendo desmascarado. Não lhes dá mais bem-estar,
estão tornando menos felizes. Estão se sentindo angustiadas, culpadas por
ficar muito tempo longe dos filhos, e até frustradas pela incompletude na
execução de todos os papéis a elas destinados. Elas não conseguem conciliar bem
as suas vidas de mães/esposas e a vida profissional. Sentem que estão se
sacrificando demais, e não estão felizes. “E, agora, o que eu faço?”
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Imagens google |
Além disso, elas estão impondo, cada vez mais,
expectativas e responsabilidades para si mesmas. Estão cada vez mais
preocupadas com a aparência, com a saúde e com a qualidade de vida. Há também
as pressões por parte dos filhos que cobram maior atenção e carinho; o marido
que deseja uma mulher bonita, bem humorada e atenciosa; o trabalho que exige
uma profissional cada dia mais competente, etc. Para atender a tantas
cobranças, a mulher contemporânea tem que dispor de uma energia sobrenatural e
ainda assim, na grande maioria dos casos, não obtém o mérito desejado. É o mal
estar da civilização. Freud explica bem essa reação, deixando claro que toda busca
possui dois lados – um bom e outro ruim, em relação a alguém ou alguma coisa; “[...]
uma meta positiva e uma negativa, onde por uma parte querem a ausência de dor e
de desprazer; por outra, vivenciar intensos sentimentos de prazer”
Pensando nessa ambivalência entre dor e prazer,
embora, muitas delas se sintam arrependidas, temerosas por sentirem que não
poderão voltar, tão cedo, ao trabalho, uma vez que, “o mercado prioriza a juventude/a
disponibilidade ilimitada do profissional”, e ainda, “pensar que terão que
prestar conta do dinheiro para o marido, por um bom tempo”; mesmo assim, muitas
mulheres decidem fazer o caminho inverso; abdicam da profissão para
assumir os cuidados com o lar e a educação dos filhos. São consideradas mães em
tempo integral. Que dedicam suas vidas, exclusivamente, aos filhos, marido e
lar. É o instinto materno que continua falando bem mais alto do que todos os
seus sonhos e suas conquistas. “Em virtude desse instinto, segundo Tiba, é que
ainda hoje as mulheres se sentem tão culpadas por ficarem longe de seus filhos”.
Mas, infelizmente, são poucas as mulheres que podem “se dar
a esse luxo” de serem apenas mães e do lar. Grande número de mulheres trabalha
para se sustentar e manter sua casa e a família. Trabalha até 18 horas por dia.
Como muitas dizem: “sou o homem e a mulher da casa”. São mulheres
solteiras, separadas ou viúvas que tem filhos pequenos, solteiras sem
filhos, morando sozinhas, entre outras. Que deixam seus filhos pequenos aos
cuidados de irmãos menores, sem a mínima maturidade para zelar e protegê-los.
Quantas mães gostariam de reduzir a jornada de trabalho para meio período, para
poderem ficar mais tempo com os filhos. Algumas não voltam para casa nem no
final do dia. Enquanto cuidam dos filhos dos outros, os seus crescem sem
carinho e suas presenças. Muitas expressam sentimentos de tristeza, solidão e
saudade pelo fato de trabalharem fora. No entanto, muitas, apesar de tudo,
sentem felizes, porque com o trabalho, elas suprem as necessidades materiais da
família.
Portanto, mulheres, a nossa missão é difícil,
mas uma das mais maravilhosas que Deus concedeu ao ser humano. Vale a pena ser
valorizada e respeitada tanto pelos homens quanto pela classe política. Que
este dia não fique apenas em homenagens. Que este ano seja cheio de conquistas
e realizações. Que diminua a violência e qualquer tipo de discriminação.
Parabéns a todas as mulheres!!!!
Abraços
Adorei o post, Nilva.
ResponderExcluirTodas somos mães, mulheres, e todo dia é nosso dia, com certeza...
Adorei sua colocação da vida e rotina das mulheres...
Bjs
Ju
Adorei o post .... nosso dia é todo dia, concordo com isso, e que sejamos cada vez mais valorizadas sejam as mães que trabalham fora ou as que trabalham em casa ...
ResponderExcluirBjs Mi Gobbato
http://espacodasmamaes.blogspot.com.br/
Boa noite amiga!!!
ResponderExcluirQue post maravilhoso!!!
Somos mulheres e temos que nos valorizar!!! desejo a todas muita garra, força e tudo que venha ajudar mais e mais as mulheres!!! Amiga, vou te deixar aqui um mensagem,ok.Bjssss
Não olhe as pessoas só com os seus olhos, mas olhe-se também com os olhos delas. Não fique ensinando sempre, você pode aprender muito mais. Não desanime perante o fracasso, supere-se o transformando em aprendizado.
http://www.agendadosblogs.blogspot.com.br
Um excelente texto. Eu não tive a coragem de abdicar do trabalho e pra mim foi a melhor opção. Entendo e sinto na pele, como todas nós mulheres, a dificuldades que enfrentamos com todas as conquistas já conseguidas e com o que ainda temos a conquistar.
ResponderExcluirbeijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com