Dia 2 de abril- Dia Internacional da Conscientização do Autismo

Oii  pessoal,

Esta é uma semana muito especial pra nós do Mãe de moleque, no dia 2 de abril comemoramos o dia internacional da conscientização do autismo e vamos vestir azul em apoio a causa.

Quando recebi o texto da Dalila estava esperando o moleque na frente da escola com o +Pai de Moleque e nos emocionamos, como não abrir este espaço para falarmos mais sobre o autismo é da nossa conta também!!!!

É da conta de toda sociedade, é da conta das famílias com integrantes austistas ou não!

A Dalila é uma mãe zelosa, carinhosa e enfrenta com determinação, coragem e altruísmo tudo  que a vida lhe impõe. Ela não quer apenas falar do filho dela, ela quer ajudar outras famílias a enfrentar este desafio com leveza e com alegria, apesar das dificuldades.

Então +Dali Valentim  toda a minha admiração a vc e a sua família seria pouco, aqui o espaço é de vcs <3

Dia 2 de abril dia internacional da conscientização do autismo

O dia 2 de abril é uma data muito significativa para nós: recebemos o diagnóstico de Pedro no dia 01 de abril, um dia antes do dia mundial do autismo.

Essa data me faz reviver muitos momentos de medo e dúvida, quando eu olhava para meu filho, tão pequenino ainda, e via que ele era diferente.

Bem antes dos dois anos eu já achava que havia algo estranho, mas só o levamos ao médico com 2 anos e 5 meses. Existe um abismo enorme entre uma suspeita e a consulta. Por isso mesmo que hoje eu levanto a bandeira da divulgação e da informação!

E, para informar, vou listar, mais uma vez, os comportamentos que o levaram ao médico:

 - Quando alguém olhava para ele, ele virava os olhos (não olhava de volta para a pessoa)
 - Não falava. Nada. Nem "mamãe", nem "papai".
 - Não abraçava ninguém (nem a mim) e não aceitava abraço de ninguém (só meu).
 - Não se incomodava em ficar sozinho (mesmo quando escuro).
 - Batia a cabeça na parede ou no chão quando se aborrecia com algo.
 - Não parecia se incomodar com o frio.
 - Parecia ser surdo (mas eu tinha certeza que não era)
 - Não brincava de forma adequada com os brinquedos, geralmente brincava com partes do brinquedo (por exemplo: as rodas do carrinho)
 - Tem (até hoje) uma predileção por objetos que giram: rodas, ventilador, etc.
 - Parece não sentir dor (pisa em brinquedos, pedregulhos etc como se pisasse no chão liso)

Existem muitos comportamentos que ainda estão presentes em sua rotina, mas muitos também já foram dissolvidos ao longo desse tempo. Hoje ele consegue se comunicar conosco, demonstra afetividade, cumprimenta as pessoas e se despede delas, usa a imaginação, interage com outras crianças....

O autismo ainda faz parte de nossas vidas e me sinto muito feliz por ter recebido um diagnóstico, por ter mudado a vida do meu filho, por ter dado a ele (e a todos nós) a oportunidade de vencer dificuldades, de superar limitações, de crescer e evoluir!

Então, se você é mãe, pai, vizinho, amigo ou conhecido de alguém que apresenta alguns desses comportamentos, tente conversar sobre o autismo, procure informações, leia, estude, pergunte, converse. Faça qualquer coisa! Mas não deixe o tempo passar! O diagnóstico precoce ainda é a forma mais rápida de garantir que as áreas afetadas pelo autismo sejam tratadas.

E uso esse espaço para fazer o que acredito ser papel de todos os pais de autistas: falar sobre o autismo, tirar nossas crianças do anonimato, trocar experiências, dividir dúvidas e conquistas.

Muito obrigada a cada um que me lê.

Muito obrigada, Elaine, pelo espaço aqui! Por tanto carinho e atenção recebidos desde antes de ser colunista. Pela sensibilidade de olhar por uma causa que não faz parte da sua realidade, mas é a realidade de tantas famílias.

Obrigada!
+Dali Valentim

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