Como ensinar inteligência emocional para as crianças
Olá pessoal!
Hoje a dra. Claudia, trouxe um tema bem atual. Vocês sabem que como pais podemos ensinar nossos filhos a terem inteligência emocional?
Vem ler, que a Dra. dá dicas valiosas de como conseguir ajudar seu filho a chegar lá!
Dra. Claudia colunista do blog Mãe de moleque |
É importante que os pais ensinem seus
filhos, a se controlarem perante algumas situações e a se coloquem no lugar do
próximo.
A educação emocional faz parte da
formação da criança. Não tem nada
a ver com estudar mais. Tem a ver com aprender a lidar com as dificuldades que
ele vai encontrar durante toda a vida e também a reconhecer diferentes
emoções e sentimentos e conseguir administrar tudo isso. Parece simples, mas
não é uma tarefa fácil, apesar de algumas pessoas terem essa habilidade desde
pequenas, a maioria das pessoas, precisam aprender ao longo da vida como lidar
com todas as emoções diárias e associar tudo o que sabe para lidar com
frustrações e perdas.
O desenvolvimento da
inteligência emocional ajuda a criança a ser menos agressiva, mais sociável,
permite que ela tenha uma vida mais tranquila.
Imagem retirada da internet |
Como você pode ajudar seu filho a desenvolver
a inteligência emocional em algumas situações:
·
Frustrações: Uma boa
dose delas dá ao seu filho algo importante: choque de realidade. Não ganhar um
brinquedo ou perder um jogo, pode fazê-lo sofrer, mas são ótimos ensaios para
as situações que precisará enfrentar mais para frente, quando se deparar com um
“não”. Saiba que ele vai se decepcionar e chorar. Mas também vai aprender. Além
de dar a negativa, você precisa fazer com que ele entenda o porquê. Assim, vai
adquirir uma consciência crítica e a proibição se traduzirá em aprendizado. E
se vier a birra, ofereça apoio e afeto. Verbalize que ele está chorando porque
sente raiva ou está decepcionado, mas que tem de lidar com isso.
·
Vínculos afetivos: Estar ao lado, acompanhar (e não apenas cobrar), achar o equilíbrio entre
intenso e sereno. Mesmo ao mais ocupado dos pais, não pode faltar o momento de
conversar, orientar, pegar na mão, olhar nos olhos e entender as angústias.
Isso vai contribuir para que o seu filho se sinta seguro e saiba que pode
contar com você.
·
Autoestima: Dizer, o
tempo todo, que a criança é a mais linda do mundo não vale muito. O elogio é
válido desde que seja pertinente. Em vez de elogiar a capacidade, parabenize o
esforço. Aí sim, a criança será motivada a sempre superar a si mesma.
·
Resiliência: Está
relacionada à capacidade de lidar com problemas e superar obstáculos. O
exercício dessa habilidade depende da interação com o outro, ao fazer com que a
criança entenda que nem sempre tudo vai acontecer como deseja. Às vezes, é
preciso esperar, outras, é necessário ceder ou recuar.
·
Empatia: Toda
angústia ou receio que incomoda seu filho e ele não sabe expressar pode ser
manifestado de forma espontânea no ato de brincar. É pela diversão,
principalmente coletiva, que se desenvolve o senso de competência, de
pertencimento, o controle da agressividade e o bem-estar. Quando uma criança brinca
de casinha e se põe no lugar da mãe, tem a chance de refletir sobre as ações e
características do imitado. Ao interagir com outras crianças, aprende a
respeitar a opinião do outro, descobre que existem regras e que nem sempre tudo
será do jeito dela.
Dicas importantes
Ø Perceba as emoções do seu filho e as suas próprias;
Ø Reconheça a emoção dele como uma oportunidade de
intimidade e orientação;
Ø Ouça-o, se colocando no lugar dele e entenda seus
sentimentos;
Ø Ajude ele a verbalizar as emoções;
Ø Imponha limites e ajude ele a encontrar soluções
para seus problemas.
A inteligência
emocional da criança pode ser moldada na interação familiar, manter a calma,
mostrar que podemos ficar irritados, mas que podemos agir de forma a não causar
arrependimentos futuros.
Espero que
tenha ajudado e caso tenham dúvidas, estarei à disposição.
Um forte
abraço da Psicóloga Cláudia Silva
Excelentes dicas! Vou colocar em prática!!!
ResponderExcluirbeijos